Tradução do livro My Son Marshall, My Son Eminem. 14º Capítulo
Capítulo 14
Nossa casa esta estranhamente quieta. Eu não via Kim fazia semanas. Finalmente eu perguntei a Marshall onde ela estava.
"Nós terminamos" ele disse emburrado.
Eu tentei não aparentar felicidade. Eles estavam sempre terminando mas normalmente voltavam a namorar alguns das depois.
"Você quer falar sobre isso filho?" eu perguntei.
Ele balançou a cabeça e eu achei melhor deixá-lo em paz com este assunto. Algumas semanas depois ele me apresentou Amy, uma das garotas mais doces que já conheci. Ela trabalhava com meu filho na Gilbert's e parecia estar afim de meu filho.
No momento que Kim ouviu que Marshall tinha uma nova namorada ela começou a telefonar. Ela disse uma vez que o namorado dela quebrou as janelas do carro dela, e portanto, ela precisava da ajuda de Marshall.
Ela sempre estava passando por algum problema. Kim ligava constantemente. Ela também o perturbava no restaurante. Marshall dizia que ela fingia ser eu e enganava os colegas de Marshall para deixá-la ter acesso ao restaurante.
Eu achava que Marshall tinha finalmente superado Kim, que ele estava feliz com Amy. Mas ai, Kim jogou uma bomba que mudou completamente a vida de Marshall. Ela estava grávida. Minha reação inicial era de que Marshall não poderia ser o pai - ele não havia visto Kim em semanas e estava bem com Amy. Marshall dizia que ele poderia ser o pai - ele confirmou que tinha estado com Kim novamente. Ele terminou com Amy. E o caos retornou.
No dia 17 de outubro de 1995, o aniversário de 23 anos de Marshall, Kim trouxe para casa uma caixinha com filhotes recém nascidos e deixou eles soltos no quarto.
Eu perguntei o que ela iria fazer com eles e ela riu.
"Kim Não!" eu grite.
Mas ela continuou rindo. Eu peguei os cachorros e os coloquei de volta na caixa e ordenei que ela fosse de volta a casa dos pais dela e deixasse eles lá e depois poderia voltar. Marshall estava trabalhando, mas ela o telefonou dizendo que eu a havia expulsado de casa e a forçado a ficar em um hotel infestado de ratos - tudo mentira. Duas horas depois Marshall entrou pela porta como um doido muito nervoso.
Ele começou a me bater com seus punhos. Kim havia o convencido com suas mentiras e o jogado contra mim. Enquanto ele me batia Nathan se escondeu em baixo de um cobertor e começou a chorar. Eu clamava por misericórdia, para que ele parasse.
"Vadia você quer chamar a polícia?" Marshall gritava.
Ele pegou o telefone, discou o número mas depois desligou. Mais uma vez veio para cima de mim. Ele segurou um dos pesos que estava usando para malhar os braços e apontou para mim.
"Deus me ajude que eu vou te matar" ele disse.
Naquele momento três policiais entraram pela porta. Ele tinham rastreado a ligação. Eles o algemaram e o levaram para a cadeia. Era o seu aniversário. Eu pedi para eles pegarem leve com ele, pois ele só precisava de um tempo para se acalmar. Ele foi solto na manhã seguinte. Eu me recusei a prestar queixas. Insistia que não havia me deixado marcas. Havia muitos hematomas mas eu conseguia esconder com minhas roupas.
Agora Marshall jura até hoje que ele não se lembra de ter me atacado. Mas ele já havia me enfrentado algumas vezes quando adolescente, uma vez ele quebrou o meu dedo. Ele não tinha a intenção de fazer, foi um acidente. Dessa vez ele tinha me machucado muito. Mas ainda assim eu fazia desculpas para ele. Seu temperamento explosivo começou depois do ataque de DeAngelo Bailey. Ele era como o pai dele; não sabia o que estava fazendo.
No tribunal o juiz o alertou que ele poderia pegar de 3 a 5 anos de prisão. Eu menti quando dei o meu depoimento. De maneira nenhuma eu iria ficar sem o meu filho. Eu disse ao juiz que tínhamos acabado de enterrar Ronnie, mesmo que isso tinha sido há quase 4 anos. Eu disse ao juiz que ele estava muito abalado e confuso com a morte de Ronnie, sob muito estresse. Eu continuava fazendo desculpas para o seu comportamento.
Marshall não olhava para mim,apenas balançava a cabeça quando o juiz falava com ele.
"Eu estou falando com você" disse o juiz. "Você pode pegar de 3 a 5 anos. Peça desculpas."
"Desculpe" murmurou Marshall.
"Olhe para sua mãe" ordenou o juiz.
"Me desculpe mãe". Disse Marshall.
O juiz concordou em deixá-lo livre desde que ele fizesse algum acompanhamento. Sem o meu testemunho não tinha caso. Fora do tribunal eu e Marshall nos abraçamos. Eu esperava que pudéssemos colocar esse episodio horrível em nosso passado.
Mais uma vez Kim voltou a morar com a família dela. Marshall dizia que eles haviam terminado de vez.
O bebê era para nascer no meu aniversário de 41 anos, mas Kim entrou em trabalho de parto mais cedo. Marshall pegou seu casaco, ele mal podia esperar para ver bebê.
Eu disse a ele: "Você terminaram já algum tempo. Não volte com ela só por causa do bebê. Não deixe que Kim use o bebê para te controlar".
Ele voltou do hospital algumas horas depois com um enorme sorriso no rosto.
"É meu bebê!" ele disse. "Ela se parece muito comigo mãe".
Kim se recusava a colocar o nome de Marshall na certidão de nascimento da criança. Ela dizia que era porque ela não tinha o nome do pai dela em seu registro de 20 anos atrás, então por que Hailie teria o nome do pai? Era cruel e sem sentido, mas essa era Kim.
Marshall ficou tão decepcionado que ele ligou para o cartório e tentou adicionar o seu nome no documento. Ela de partir o coração ver como ele ficava nervoso com isso.
"Olha eu vou pagar pensão. Eu sou o pai dela, eu estou cuidando da criança", eu ouvia ele dizer no telefone.
Eu tirei o telefone de suas mão e tentei explicar ao funcionário que ele queria ser um pai responsável. Mas o funcionário disse que isso era opção da mãe ter ou não o nome do pai no registro.
Assim como Marshall eu me apaixonei por Hailie no momento em que a vi. Ela impossível não se apaixonar por ela. Ela era linda, assim como meu filho. E eu não tive nenhum problema em ser avó tão cedo.
Indispensável dizer que a maternidade não amoleceu Kim. Ela ficou pior. Agora ela usava Hailie para atingir Marshall e a mim. Marshall ia visitar Hailie e muitas das vezes ela chamava a policia para ele ou dizia que ele não podia vê-la, mas ai quando ele virava as costas para ir embora, Kim deixava ele pegar a criança.
Mas Marshall não era permitido entrar na casa dos pais de Kim, e muitas vezes eu tive que dirigir até lá para pegar a criança para ele. A irmã gêmea de Kim, Dawn, tinha uma filha de 2 anos, Alaina, que mais tarde Marshall adotou. Ele queria ser um pai para as duas, mas a família de Kim sempre ria dele.
Marshall estava determinado a provar o seu valor. Ele começou a trabalhar mais de 40 horas semanais na Gilbert's. Todo centavo que ele ganhava ia para Kim e o bebê. Quando ele não estava trabalhando ele estava trocando as fraldas de Hailie, brincando com ela, cantando para ela dormir ou trabalhando em suas composições.
Kim surpreendeu a todos quando conseguiu um emprego como recepcionista em um Spa. Exceto, como geralmente acontece com Kim, o trabalho não era exatamente aquilo que ela falou que era. Ela mais uma vez se recusou a deixar Marshall ver Hailie. Ele me implorou para que eu tentasse colocar algum senso nela. Ele ficou no carro enquanto eu e Nathan entramos. O local não parecia como nenhum Spa que eu conhecia. Havia um menu de serviços disponíveis. Manicure, pedicure e cuidados faciais não estavam na lista.
Marshall suspeitava que ela estava saindo com o dono do Spa. Ela sempre estava em clubes bebendo e fazendo só Deus sabe o que. Ainda assim, ele a defendia. Eu o encorajei a voltar para Amy, mas eu acho que ela era muito legal com ele. Ele tinha se acostumado a sofrer com Kim.
Enquanto o caos entre Marshall e Kim permanecia, eu cuidava de Hailie uma vez ou outra. Ela era a coisa mais doce do mundo e eu a mimava muito. Ninguém tinha mais orgulho em ser avó do que eu.
Fonte e Créditos á Eminem Forever
Comentários
Postar um comentário