A História de Bad Meets Evil (Parte 4)

Quando todas essas músicas foram feitas?

Eminem: Ontem.

Royce Da 5’9”: Nós as fizemos logo antes de você chegar aqui. [risadas]

Wow! Elas são ótimas, considerando. [risadas]

E: Eu não lembro quando nós começamos a gravar, na verdade.

R: Era um dia sim, outro não. Fazíamos paradas.

E: É, havia intervalos. Se eu tivesse que fazer um show ou quando ele tinha que sair da cidade ou algo assim. Algumas das merdas, tipo o 50 vindo à cidade e eu indo trabalhar com ele. D12...

R: Nicki, T.I....

É mais estressante fazer um álbum inteiro?

R: Porra, era...

E: Sim, definitivamente. Porque o objetivo era fazer mais... Não dizendo que nós não estávamos tentado diversificar, e tentando fazer algo para todos. Mas o fizemos mais por nós do que por qualquer coisa. A propósito, “Lighters” veio junto com Bruno. Foi uma boa oportunidade para aquela gravação vir junto. Nós éramos como: “Ok, isso será legal para outras pessoas curtirem, ou levar o que estamos fazendo nessa EP para uma diferente audiência e ajudar a apliá-la”. Quando você está fazendo um álbum, o objetivo é fazer um material mais diversificado. Você vai fazer uma música desse jeito, e tipo: “Ok, eu fiz uma música desse jeito. Agora, provavelmente preciso de uma música assim. Me deixe ir nessa direção”.

Você tentou balancear.

E: Exatamente. E com isso, nós nos divertimos.

Royce, eu tenho uma pergunta a você. Você definitivamente era um bom rapper em 1998. Nos últimos 18 meses ou mais, você se tornou um fenômeno. O que aconteceu?

R: Entrando ao grupo, teve muito a ver com meu desenvolvimento. Isso me inspirou a querer melhorar. Quando você está perto do Em, Joey, Crooked, Joell, você imagina que não é tão bom quanto realmente é. Foi isso que aconteceu comigo. Eu estou inspirado por meu ambiente. Eu estou só prestando atenção. Recovery me ajudou bastante. Wayne também. Eu consigo extrair inspiração deles. Eu estou inspirado por eles.

Eminem, recentemente você falou sobre Odd Future para a MTV. Você sabe que os caras amam Relapse. Amam. É um dos álbuns favoritos deles.

E: Isso é foda. Então eles não tiraram o CD pela metade. [Como a garota em “The Reunion”].

[...]

E: Sabe, eu não odeio Relapse. Mas quando eu olho para um álbum, eu tenho uma tendência. E especialmente com esse álbum. E ele foi um crescente processo para chegar ao Recovery, trabalhando passo a passo, reaprendendo a fazer rap, e relembrando onde eu preciso estar.

Falando sobre isso, parabéns pelo todo o sucesso de Recovery. [...] Querem fazer uma parada? Podemos fazer isso.

E: Oh, sim! [levanta, entra no banheiro, fecha a porta]

[Royce, ainda sentado] Desculpe, eu sei que isso pode ficar tedioso.

E: [enquanto fecha a porta] O que pode ser mais divertido que conversarmos sobre nós mesmos? Eu não consigo pensar em nada! Royce, você pode pensar em algo?

[risadas]

Para ler a história na íntegra (em inglês) clique aqui

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