A História de Bad Meets Evil (parte final)
Eminem: Depois que fizemos o single, Royce conseguiu entrar em um acordo com Tommy Boy, e eu me senti tipo: “Beleza, ele é bom agora”. Depois, eu e Proof resolvemos nossas diferencias. Ele falou: “Ei, devemos nos juntar ao grupo novamente”. Então aquele foi meu foco desde aquilo.
Royce Da 5’9”: É, eu tava dando uma de bonzão por um tempo, mas depois fui trabalhar no meu álbum, então Proof veio e trabalhou comigo. Fizemos algumas gravações pro meu álbum juntos. Um com o The Neptunes.
E: Ah, eu esqueci dessa gravação!
R: É, fizemos com o The Neptunes e fizemos Rock City.
E: Jesus Cristo, eu esqueci sobre aquela música também. Logo quando você disse isso eu pensei no clipe.
R: Você sabe, Paul veio com o gancho* “Come on and rock with me” Paul tinha muitas boas idéias. (*uma estrofe ou frase que vem antes de um verso)
E: Paul escreve todas as minhas rimas. As melhores rimas.
Jonathan Shecter: A música foi mixada, fizemos a gravação. Tudo veio junto, e ficou pressionado. Eu me lembro de ter ficado muito empolgado porque eu achei que era uma ótima música. Eu achei que ambas as músicas eram fantásticos raps underground.
“No primeiro dia de lançamento da música, ela tocou nas rádios de L.A e em Nova York. Eu recebi uma ligação do Em e ele disse: “Eu não consigo acreditar, cara. Eles estão tocando essa merda!”. Aquilo foi inacreditável.”
Depois a FunkMaster Flex tocou também, na mesma noite. E acabou tocando por umas duas semanas, o que é formidável para um pedaço de vinil. E a música fez algum sucesso.”
“Isso foi antes de ‘My Name Is’ ter tocado em alguma rádio e muito menos de ter sido lançada. Essa foi a primeira música que as pessoas de Nova York e de L.A haviam escutado dele, a primeira música a fazer sucesso.”
Paul Rosemberg: Royce estava em L.A quando Em tingiu seu cabelo de loiro. Eu me lembro dele dizendo: “Eu não sei se é uma coisa boa ou não, mas ele simplesmente tingiu o cabelo de loiro esbranquiçado!” [risadas] O Em foi lá e fez isso, sem contar a ninguém. Eu também não sei de onde a ideia veio. Acho que ele só estava tentando encontrar sua própria identidade. Ele me disse que a idéia veio em sua cabeça e a fez! E isso não era uma coisa do Hip Hop. [risadas]
Jonathan Shecter: Depois, claro ‘My Name Is’ saiu mais ou menos duas semanas depois de ' Bad Meets Evil'. Foi como uma explosão no céu. ‘My Name Is’ na MTV, nas estações de rádio... Foi como se o Em se tornasse uma estrela da noite pro dia.
“Eu acho que Paul fez a coisa certa: Ele não deixou nenhuma música do Em vazar. Sobre 'Bad Meets Evil', ele nos deu a posição (de dizer) “É a música Bad Meets Evil. É um grupo separado”. A verdade é, aquilo estava fora do radar da Interscope.”
“Eles sabiam que ele tinha gravações independentes. Ele tinha o material do Rawkus e tinha outra música que ele fez com Skam, que fez referências sobre ‘Stan’. Em tinha um número de músicas independentes. Eu não acho que a Interscope estava tão focada sobre isso. Não era o fim do mundo para eles, era apenas mais uma campanha publicitária, provavelmente para ‘criar’ o Eminem”.
“Isso ocorreu bem e eles começaram as apresentações. Nós fizemos um monte de shows onde iriam apresentar 'Bad Meets Evil'. Fizemos em diferentes cidades, como Filadélfia, Nova York e L.A. Eles estavam viajando. Durante aquela época, quando Eminem ia fazer um show, -Antes do D12 assinar com a Shady- Royce estava fazendo um som pro Proof, que depois iria saber disso. Royce, na verdade, era o primeiro cara a ter esse papel. No processo de promover aquela gravação e Eminem tendo todos aqueles shows, Em levou Royce ao palco e eles cantaram uma última vez as músicas ‘Scary Movies’ e claro, ‘Bad Meets Evil’.”
Royce Da 5’9”: É, eu tava dando uma de bonzão por um tempo, mas depois fui trabalhar no meu álbum, então Proof veio e trabalhou comigo. Fizemos algumas gravações pro meu álbum juntos. Um com o The Neptunes.
E: Ah, eu esqueci dessa gravação!
R: É, fizemos com o The Neptunes e fizemos Rock City.
E: Jesus Cristo, eu esqueci sobre aquela música também. Logo quando você disse isso eu pensei no clipe.
R: Você sabe, Paul veio com o gancho* “Come on and rock with me” Paul tinha muitas boas idéias. (*uma estrofe ou frase que vem antes de um verso)
E: Paul escreve todas as minhas rimas. As melhores rimas.
Jonathan Shecter: A música foi mixada, fizemos a gravação. Tudo veio junto, e ficou pressionado. Eu me lembro de ter ficado muito empolgado porque eu achei que era uma ótima música. Eu achei que ambas as músicas eram fantásticos raps underground.
“No primeiro dia de lançamento da música, ela tocou nas rádios de L.A e em Nova York. Eu recebi uma ligação do Em e ele disse: “Eu não consigo acreditar, cara. Eles estão tocando essa merda!”. Aquilo foi inacreditável.”
Depois a FunkMaster Flex tocou também, na mesma noite. E acabou tocando por umas duas semanas, o que é formidável para um pedaço de vinil. E a música fez algum sucesso.”
“Isso foi antes de ‘My Name Is’ ter tocado em alguma rádio e muito menos de ter sido lançada. Essa foi a primeira música que as pessoas de Nova York e de L.A haviam escutado dele, a primeira música a fazer sucesso.”
Paul Rosemberg: Royce estava em L.A quando Em tingiu seu cabelo de loiro. Eu me lembro dele dizendo: “Eu não sei se é uma coisa boa ou não, mas ele simplesmente tingiu o cabelo de loiro esbranquiçado!” [risadas] O Em foi lá e fez isso, sem contar a ninguém. Eu também não sei de onde a ideia veio. Acho que ele só estava tentando encontrar sua própria identidade. Ele me disse que a idéia veio em sua cabeça e a fez! E isso não era uma coisa do Hip Hop. [risadas]
Jonathan Shecter: Depois, claro ‘My Name Is’ saiu mais ou menos duas semanas depois de ' Bad Meets Evil'. Foi como uma explosão no céu. ‘My Name Is’ na MTV, nas estações de rádio... Foi como se o Em se tornasse uma estrela da noite pro dia.
“Eu acho que Paul fez a coisa certa: Ele não deixou nenhuma música do Em vazar. Sobre 'Bad Meets Evil', ele nos deu a posição (de dizer) “É a música Bad Meets Evil. É um grupo separado”. A verdade é, aquilo estava fora do radar da Interscope.”
“Eles sabiam que ele tinha gravações independentes. Ele tinha o material do Rawkus e tinha outra música que ele fez com Skam, que fez referências sobre ‘Stan’. Em tinha um número de músicas independentes. Eu não acho que a Interscope estava tão focada sobre isso. Não era o fim do mundo para eles, era apenas mais uma campanha publicitária, provavelmente para ‘criar’ o Eminem”.
“Isso ocorreu bem e eles começaram as apresentações. Nós fizemos um monte de shows onde iriam apresentar 'Bad Meets Evil'. Fizemos em diferentes cidades, como Filadélfia, Nova York e L.A. Eles estavam viajando. Durante aquela época, quando Eminem ia fazer um show, -Antes do D12 assinar com a Shady- Royce estava fazendo um som pro Proof, que depois iria saber disso. Royce, na verdade, era o primeiro cara a ter esse papel. No processo de promover aquela gravação e Eminem tendo todos aqueles shows, Em levou Royce ao palco e eles cantaram uma última vez as músicas ‘Scary Movies’ e claro, ‘Bad Meets Evil’.”
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